terça-feira, 20 de setembro de 2016

Adrenalina?

As consequências ruins nem ligo
Tenho no corpo coragem incontida
Assim enfrento e não busco abrigo
Lúcido o audaz com o perigo lida.

Algumas pessoas adoram o perigo
Desafiam o medo para sentir a vida
Realizar-se ao olhar próprio umbigo
Encarando morte de cabeça erguida.

Não é minha praia, eu garanto isso
Atrever-se para afirmar-se corajoso
Louco não sou, pois possuo toutiço.

Ignoro se não arriscar é ser medroso
Nem digo que pode parecer omisso
Apenas continuar vivo é maravilhoso.

2 comentários:

  1. Perfeito, meu caro amigo poeta Jair, continuar vivo é maravilhoso. Atos heroicos desnecessário também cobrem minha praia.
    Um abraço. Tenhas uma boa tarde.

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  2. Caro amigo poeta Jair, então você o coração de Porto Alegre que é justamente ali pela Biblioteca Pública, a Praça da Matriz e o Parque Farroupilha -, A Praça da Alfândega...
    Pois eu morei, boa parte da minha juventude, na Av. Borges de Medeiros, quase esquina com a Riachuelo a uns duzentos metros da Biblioteca Pública. Velhos e bons tempos.

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