O Brizola, naquele entendimento rude,
Se via apontando o caminho para frente;
Bem verdade, não era poço de virtude,
O que o dimensionava tão igual a gente.
Idealista, de propósito premente,
Sem remorso de como tomar atitude;
Era todo coração comandando a mente,
O populismo dele quase sempre ilude.
Sobre se fazia o certo ou mesmo errado,
Hoje se diz que fora pixador de muro;
O que nunca o redimirá dalgum pecado.
Mácula que o leva da glória ao lodo impuro.
E assim, aquele boi dum arcaico passado,
Não será retrato do homem do futuro,
Se depender de Brizola, o homem é gado
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