Pinta-me uma aquarela no oriente agora,
antes que quase totalmente a noite
suma;
as nuvens vestem-se de cores uma a uma,
então lá vem despontando uma nova
aurora.
Somente na mata persiste opaca bruma,
a qual, certamente, logo se vai embora;
porquanto, deste dia está chegando a
hora,
como sempre nossa natureza costuma.
O sol, este artista, toda aurora pinta,
e não economiza miríades de cores,
e disfarça o visual, embora não minta.
Contudo distribui no mundo seus
calores,
de forma que nossa civilização o sinta,
e, nos jardins, amadureçam suas flores.
Bom dia, Jair
ResponderExcluirsoneto que nos descreve o maravilhoso pintor que
registra em sua tela o colorido do mundo, das emoções.
Artista que não economiza nas tintas, pois precisa registrar tudo que pinta.
Abraços!
Caro amigo poeta Jair, nos presenteia com mais um belo soneto. Muito Bom!
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa noite.