segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Um avião para mim.

Embraer E-190

No ar  rarefeito  foram  quarenta  anos,
observando nuvens e pássaros por cima;
numa  máquina  poderosa  dos  arcanos,
independente do dia, de qualquer clima.

Era,  pois,  trabalho  prazeroso, confesso,
sentir-se  leve  e  comendo  espaços  reais;
sem estar tolhido, preso ou sequer opresso,
trabalho  de  aeronauta, sempre é demais!

Independente de  tudo ao avião fui fido,
então, nenhuma dor  agora  me consome,
aposentado e com  o  ócio  esperado  lido.

Voei no intenso calor, no frio, com fome,
mas enfim, meu trabalho foi reconhecido,
a Embraer batizou avião com meu nome.

2 comentários:

  1. Você merece, caro amigo poeta Jair! Um abração.

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  2. Essa tá demais, não tinha visto! É uma profissão que deve ter lhe orgulhado muito, quantas vidas, quanta responsabilidade, quanta habilidade...
    Abraços, parabéns.

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