quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Acróstico

De que raro material o amor se faz?
Em qual forja fora ele então fundido?
Quando a resposta não nos satisfaz
Um lapso se abre sem algum sentido.

E, no entanto, para sempre continua
É como se nada o atrapalhe jamais
Fazendo os namorados curtirem a lua
E unindo para sempre até desiguais.

Impetuoso, o amor move montanha
Tem potência para moldar o universo
Ousado todos os tempos ele ganha
O aprisiona o poeta no meio do verso.

Amor pra sempre vai continuar assim
Mexendo nas entranhas dos amantes
Ou mesmo provando que não é ruim
Revendo o agora, o depois e o antes.
?

2 comentários:

  1. Caro poeta Jair, às vezes penso que o amor é uma entidade sem nome, um mistério indecifrável; mas algo imprescindível.
    Um abração. Tenhas um ótimo dia.

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  2. Sempre se tenta definir o amor mas ele é, quanto a mim, indefinível. Consegue-se falar dele e das suas manifestações. Mas será sempre incompleta qualquer definição. Gostei muito, amigo Jair
    Bjo :)

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