quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Soneto-acróstico Mente que mente

Se a mente mente a si tão somente
Onde vamos parar com essa mentira?
Mentes que se mentem são semente
Espelhadas numa mente que expira?

Nunca mente uma mente verdadeira
Toda mente que mentira experimente
Está socialmente fazendo brincadeira
Só mente mente pra si, não pra gente.

Então simplesmente entenda assim
Mente que que mente está contente
E mentir, sente, não lhe foi tão ruim.

Numa mente, a mentira proponente
Também pode então parecer um fim
Enquanto indiferente não se ressente.

2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, tenho dito e não cansarei de dizer que tu tens o dom de brincar com as palavras na elaboração dos poemas bem concatenados.
    Um abraço. Tenhas uma boa tarde/noite.

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  2. Jair: já referi que me é impossível comentar todos os poemas; no entanto, quando venho ao teu cantinho leio tudo, não por obrigação mas por prazer.
    Sobre a questão de ser poeta, não é melhor deixar que outros analisem? Cada um tem o seu estilo e é bom ler produção literária diversificada.
    E porque venho aqui? Porque admiro a arte de trabalhar as palavras...
    Bjo, amigo :)

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