quarta-feira, 15 de abril de 2015

Ao cãochorro

O cão é do homem o seu melhor amigo,
Dá conforto e lealdade sem cobrar troca
Plácido amor que não cobra nem sufoca
E se é rico ou pobre ele pensa: nem ligo.

Mas se injuriam meu companheiro: brigo
É desse modo que o cão amizade coloca
Enquanto o homem as vezes não se toca
E a qualquer falha, põe o cão de castigo.

Muitas vezes o trata pior que preto forro
Quando apenas quer o doméstico bicho
Que tratem pelo que é: apenas cachorro.

Animal que entre homens quer ter nicho,
Onde, quando necessitar, tenha socorro
E não ouça do homem: prá você me lixo!

3 comentários:

  1. É, meu virtual amigo (mesmo que não mais frequente essa sua lista), vc continua perito, com a verve de um Dedé Cospe-rima (fictício) ou de um Cuíca de Santo Amaro (verdadeiríssimo!). Também digo consigo: é cachorro, mas é meu amigo! Olhaí um testinho (testículo?) que postei a meu amigo cão:
    http://luizfilhodeoliveira.blogspot.com.br/2015/03/e-cachorro-mas-e-meu-amigo.html
    Saudações, Grande Jair.

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  2. Caro amigo poeta Jair, precisamos aprender muito com os cães!
    Um abração. Tenhas uma ótima tarde.

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  3. Olá, amigo Jair! Cá estou de volta, aplaudindo esse seu poema. Sabe, amigo, pra mim os cães não têm defeitos; seu amor é incondicional, seus sentimentos são verdadeiros, não exigem, não cobram, não são mesquinhos, só querem nos amar - antes de pedirem amor.
    Abraços, amigo.

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