Da minha infância lembro dos riachos
Dos bagres e lambaris nas corredeiras
Quando pesca de anzol era brincadeira
E vida toda era descontração, eu acho
Iscas de minhocas, rolha, anzol e linha
Bornal atravessado, na cabeça o boné
Mais vontade que peixe, bem mais até
E bastante disposição é o que se tinha
Porém é do tico-tico que mais lembro
Nidificando em meados de setembro,
Quando nos arbustos seu ninho fazia.
Ainda hoje é muito vívida a lembrança
Do quanto fui aquela realizada criança
Que ouvia pio do tico-tico com alegria.
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