terça-feira, 14 de abril de 2015

Soneto-acróstico

Ao machão

Sou rei da cocada preta, meu irmão!
E, por isso, somente eu tenho razão
Tenho ojeriza de gay e gente de cor
E pro comunista sou rolo compressor.

Mostro-me amigável pra obter ganho
Com esses tolos que por aí arrebanho
Uns têm wi-fi, outros fazem boca-livre
Tolos vocês são, eu sei como se vive!

E na calada, sinto falta dum amplexo
Me masturbo e na punheta me acabo
Mas no fundo prefiro heterodoxo sexo.

Então sonho que me tacam um nabo
Dói, rasga, mas tem sentido, tem nexo
O sonho que realizo de dar este rabo.

Um comentário:

  1. Ah, os machões, amigo Jair! Parece que eles são de outro planeta.
    Um abraço. Tenhas um ótimo dia.

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