Como Ponce de Leon, ele procura
Da felicidade sua origem, sua fonte
Pois esse homem quer ter a ventura
De alcançar o longínquo horizonte.
Então haverá de encontra-la um
dia
E, ávido, bebe-la em grandes potes
Contudo ao invés de riso e euforia,
Apenas sonhos terá como Quixote
Portanto, meu amigo, olhe,
perceba
Da fonte que achar tome como vinho
Porque o exagerado que mais beba
Encontrará alegria só um
pouquinho.
E talvez de melhoria nada perceba
Pois se perdeu no meio do caminho.
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