sábado, 27 de fevereiro de 2016

Uma manhã

Quando o poeta elude um passeio
Pelas quantas páginas da literatura
O faz tranquilo como em devaneio
Colocando tempero nessa mistura.

Tanto Machado assim como Gullar
Inspiram a construção desse poema
Frente a Kant não o vi se acanhar
E distante Nepal entrou no esquema.

É rei da mistureba caudaloso bardo
Tudo ele considera simplesmente
Jogo de palavras tampouco é fardo.

Criatividade pois lhe vem à mente
Eu é que lhe pareço um tanto tardo
De não entender por mais que tente.

2 comentários:

  1. Muito bonito! Realmente o domínio dessa arte é para poucos; exige, além de dedicação, uma certa queda, uma inclinação para a escrita, um prazer a mais, um dom.

    Grande abraço, amigo!

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  2. Deixei um comentário que não entrou...
    Agora resumo: o poeta verseja sobre tudo e sobre o nada que dele faz tudo!
    Parabéns pela tua arte poética, amigo.
    Bjo :)

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