segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Mundo cruel


Caminho solitário, indiferente à luz
Não busco entender meus sentidos
Nem noto as cores, sequer os ruídos
Não ligo pra onde estrada me conduz.

Pela poeira e região hostil eu navego
Traçando linhas como fossem retas
Busco sempre nada, sem seguir setas
Tateando aqui e ali como fosse cego.

Pois nada tenho, só uma alma vazia
E meu coração que esconde verdade
Pois tudo que houve não mais existia,

E jamais dependeu de minha vontade.
Com este mundo não sinto  sintonia
Porquanto está saturado de maldade.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, realmente este mundo está repleto, digo os habitantes do planeta estão deixando de praticar a bondade. Parece que o ego prevalece.
    Um abração. Tenhas uma ótima semana.

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