domingo, 5 de março de 2017

Ad infinitum

Se hoje sou ser vivo, nem sempre fui assim
Nos esconsos da história fui chão, fui galho
Porque na evolução não há espaço pra atalho
Onde vence o adaptado e é vencido o ruim.

E, talvez, me vi como estrume ou até jasmim
Até mesmo água que corre, ou gota de orvalho
Com certeza, não carta fora do baralho
Pra evoluir há outros meios pra único fim.

Adaptar-se ao meio ambiente sempre a norma
Pois na roda da história tudo se transforma
E os seres vivos chegam onde hoje estão.

Foi assim que determinou a sábia natureza
Que funciona normalmente, tenho certeza
Pois testemunhas e atores da evolução.

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