Menos, quando a lide política lhes calha
Não têm muito cérebro, são do tipo táteis
Mas, seguindo o caminho, tornam-se canalhas
Há bichos lisos: calamar, ostra e escargô
Mas há bicho barbudo, para nosso espanto
Que habita cidade ou palácio no platô
E, como Paulo Maluf, rouba tanto quanto.
Esse animal se diz honesto, como escudo:
“Eu não tenho
apartamento no Guarujá!”
“Porém sei, como
líder, que consigo tudo”
“E homem honesto igual
eu, sei que não há
“Sou o mais probo
molusco, tal asno barbudo”
“E o petê que não
deixa ninguém me pegá!”
Primeira vez que fiquei com pena de um molusco... o autêntico, é claro! Entra na história só porque tem nome igual, que judiação! rss
ResponderExcluirMuito bom! Não o molusco, o poema!
Abraços.