O tempo, refletir sobre ele nos assusta
Porque tem sobre nós o poder mortuário
Com sua arrogância no existir solitário,
Entidade julgada tenebrosa e augusta.
Vemos apenas a autoridade robusta
Desafiar? nem pensar, é ato temerário
Então que cada homem assuma o calvário
Porquanto, será aquilo que menos nos custa.
Essa estabilidade deste ente é inefável
Então confrontá-lo nunca será agradável
Assumindo que o seu domínio é absoluto.
O que se pode é compreende-lo talvez
Com certa humildade e mesmo honradez
E não cutucar com vara curta esse bruto.
Caro amigo poeta Jair, acho que o que nos assusta mais na contagem regressiva (e todos estamos sob sua égide, pois, o destino de quem nasce é a morte, entretanto, quando jovens nem pensamos nisso, mas, após dobrarmos o cabo da esperança ficamos com a barba de molho...) e nossa impotência diante da ceifadora.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa semana.