sábado, 11 de março de 2017

Inquietante noite

Oh! noite, não és amiga, e te levo a sério
E tenho te perguntado sobre as razões
Porquanto carregas em teu ventre, mistério
Pleno dos incognoscíveis entre senões.

Detestas o sol entre túmulos secretos
Tornando impenitentes nossas frágeis almas
Mais então, homens pecadores inquietos.
E poor que tu nos desespera e não acalma?

Porém, quero contigo estabelecer pacto:
Mantenha essa tua arrogância e postura
E permita meu sono profundo e intacto.

Porquanto não desejo passar pela agrura
De sofrer um possível pesadelo abstracto
Num cruel evento, repleto de amargura.

Um comentário:

  1. Muito bonito, se dá para dizer assim...Essas são nossas mais profundas verdades. Sem fantasia. Um diálogo puro, sem delongas...
    Abraço! Gostei muito.

    ResponderExcluir