terça-feira, 21 de março de 2017

Rememorando

Olho para trás e as vezes sinto saudades
Das histórias, dos eventos e dos caminhos
Sei, não foi um paraíso de felicidades
Havia muitas rosas, milhares de espinhos.

Mas, marcaram de sobejo, tantas bondades
A natureza, rios, aves, seus nos ninhos
É fácil esquecer traições e falsidades
E que nessa estrada não estamos sozinhos.

Agora meu semblante assim meio tristonho
E meu sentimento pelo mundo espalhado
É pragmática existência reduz o sonho.

As vezes uma incômoda cota de agrura
Deixa impressão à minha vida ter chegado
Bloqueando a querida e benvinda ventura.

Um comentário:

  1. Sempre ao olhar para trás sentimos saudades... estamos, lá atrás, bem longe do que tememos... agora, já estamos bem perto do que não sabemos. E isso incomoda. E como!
    Abraço, Jair.

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