sábado, 5 de abril de 2014

Adeus, Zé


Um belo dia chega a ceifadeira
Com seu velho alfange em riste
Leva uma alma a sua maneira
E deixa mundo bem mais triste.

Ia José Wilker com a grave voz
Caminhando distraído pela vida
E a ceifadeira com modo atroz
Incute no seu peito fatal ferida.

Agora em viagem sem retorno
Vai o Zé habitar outra morada
Onde o clima é sempre morno
E onde um dia irá a namorada.

Para o bem findou o transtorno
Do teatro, cinema e madrugada.

Um comentário:

  1. A passagem dele já estava reservada há muito tempo...Eu gostava desse ator.
    Bem, Jair, vamos continuar a nossa vida, porque a morte do corpo é certa...
    Beijos!

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