domingo, 13 de abril de 2014

Noite


Na consciência soa voz pequeninha
Tênue passional, porém insistente
Mostrando que lá de dentro vinha
Desconforto que incomoda a mente.

Contudo, parece monólogo gritante
Assaltando-nos como um pesadelo
Que não deixa sequer um instante
De lançar-nos um fremente apelo.

Entretanto haverá de existir um jeito
De enfretar-mos infeliz madrugada
Desoprimir para sempre nosso peito,

Debaixo dessa janela escancarada
E retornarmos tranquilos ao leito
Sem sentir ou pensar em mais nada.

Um comentário: