Na consciência soa voz pequeninha
Tênue passional, porém insistente
Mostrando que lá de dentro vinha
Desconforto que incomoda a mente.
Contudo, parece monólogo gritante
Assaltando-nos como um pesadelo
Que não deixa sequer um instante
De lançar-nos um fremente apelo.
Entretanto haverá de existir um jeito
De enfretar-mos infeliz madrugada
Desoprimir para sempre nosso peito,
Debaixo dessa janela escancarada
E retornarmos tranquilos ao leito
Sem sentir ou pensar em mais nada.
Sem sentir ou pensar em mais nada.
Muito bom, meu caro amigo!
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