segunda-feira, 7 de abril de 2014

O outro lado


Porque nem sempre a vida é justa
Há mais coisas da janela prá fora
Do que acreditar nelas nos custa
De quanto a pura razão implora.

A chuva confunde os neurônios
Que outra coisa não é que pingos
Então traz a tona seus demônios
Numa alegre tarde de domingo.

Vocábulos ávidos na sua caneta
Completos de metáforas insanas
Ainda que à deriva nos remeta
Inventam cacófatos bem bacanas.

Então nestes poemas de opereta
Ocultam-se conotações sacanas.

2 comentários:

  1. Boa tarde, Jair então, nem sempre a vida é justa conosco.
    Podemos usar as metáforas para entender melhor o que há da porta para fora ou da janela da alma.Bem construído o seu poema. Gostei. Grande abraço!

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  2. Meu amigo Jair, poeta criativo, obrigado pela visita ao meu modesto espaço. Fica aqui um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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