O que é
imaginado, o que é real
Não é o que
sentimos e vivemos
Nenhuma
sensação impõe-se tal
Qual amargoso
gosto do veneno.
O vida é uma
colcha de retalhos
A nós imposta
como brincadeira
O caminho vida
não tem atalhos
De um lado fogo
do outro ladeira.
Somos pedaços
de filme cortado
No qual
sobrevive o mais forte
E more no final
um desalmado.
E jamais
contemos com a sorte
Porque nosso
destino está traçado
Quem nos dá
vida reserva morte.
Amigo Jair, poeta reflexivo, tudo que nasce morre - óbvio demais, né! -, mas, enfim, vida é batalha, luta vã, quem sabe. Os espíritas e os reencarnacionistas, de modo geral, têm o consolo e a tranquilidade proporcionada pela crença na gradação do processo evolutivo. Um abração. Tenhas uma ótima semana.
ResponderExcluirNossa!! "Quem nos dá vida reserva morte".
ResponderExcluirQue mortífero! Mas gostei.
Espero, quando meu dia chegar, quando meu olhar tiver o brilho opaco da despedida, que eu tenha a doce ilusão de que a morte não me venha tão amarga, que me toque docemente e, sobretudo, com compaixão.
Abraços.