sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A lama


Corre pro mar a lama avermelhada
Da displicência e descaso oriunda
Cara de paisagem, a Vale diz nada
Os pobres do vale tomam na bunda.

Até quando essa gente humilhada
Continua atolada nessa barafunda?
Poder público, tremenda cambada,
Nesse atoleiro diz que não afunda.

Rio Doce com aves e peixes morre
Não se dá bola para os ribeirinhos
Enquanto a lama pelo leito escorre.

Quando houver brio um pouquinho
A Vale sai da inércia, vai e socorre
Prá quem acredita no bom velhinho!

2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, é lama escorrendo por toda a parte neste nosso patropi.
    Um abração. Tenhas um bom fim de semana.

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  2. Uma grande verdade,querido amigo poeta Jair.

    Gosto de seu jeito diferente de poetar.

    Desculpe a ausência,mas meu computador de mesa quebrou ,estou num lap top e mal enxergo nele.

    Obrigada pela visita no meu niver dia 26/11 e um fim de semana de paz profunda.

    Beijos sabor carinho

    Donetzka

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