terça-feira, 2 de junho de 2015

Bomba A

Conquistou o bicho homem o céu e terra
Onde houvera algum espaço ele ocupava
Garantindo as vezes seu lugar pela guerra
Um beligerante de intolerância mui brava.

Meios eficazes de dizimar o inimigo criava
Então antigamente usava pedras e lanças
Logo a seguir veio o arco e flecha e clava
Onde existirem armas o equilíbrio balança.

Como não bastassem só armas individuais
O guerreiro procurou os mais cruéis meios
Novos, mais eficientes e muito mais letais
Com os quais alimentasse seus devaneios.

Recorreu portanto ao tal engenho nuclear
Engenho que elimina inimigo por completo
Tanto que obriga o planeta inteiro se calar
Onde vida existira só o cogumelo concreto.

3 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, parece que a prioridade do homem é destruir seu semelhante.
    Um abração. Tenhas uma boa tarde.

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  2. Caro Jair
    Vivemos hoje a angústia gerada pela ameaça constante do terror, das guerras, das catástrofes naturais... vivemos a sensação de impotência diante deste "cogumelo concreto"! Excelente post, um abraço!

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  3. Essa foi a maior mancha da história da humanidade, prova o que o homem é, o que pode e o que não se importa. Covardia absoluta e uma loucura incompreensível. Quem quiser que acredite na raça.
    Abraços, amigo Jair.

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