E, por breve momento, o orvalho cintila
Na ponta da pétala, desequilibrado
Então num átimo sua vontade oscila
Entre brilho efêmero e cair no gramado.
A rosa fascinada, mesmo que tranquila
Àquele broche tão logo foi dispensado
Substitui pelo que o segue naquela fila
Que pra brilho também é vocacionado.
Contudo, há paixão entre a rosa e orvalho
Entre o brilho da gota e o colorido dela
Infelizmente, entre eles não há atalho.
Porque a rosa, coquete, não é Cinderela
Permanece firme no seu sólido galho
Enquanto pobre orvalho no chão se estatela.
Tal relação seria o amor platônico manifestados às avessas, caro vate?
ResponderExcluirUm abraço, meu caro amigo poeta Jair. Tenhas uma ótima semana.
Que belo,Jair.
ResponderExcluirUm amor platônico entre rosa e orvalho.Mas a rosa não quer perder a segurança. Isso ocorre com seres humanos.
Feliz semana
Donetzka