sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Ausência

As vezes, enche um universo, a ausência
Sinceramente algo que sequer tem sentido
Poderá algo cheio de vazio na essência?
Nunca! até na minha audição fica doído.

Entretanto, lirismo não lida com ciência
Não tem o dever de pôr no lugar devido
Porém, sim, cada termo por sua aparência
Dar ao fenômeno, seu nome ou apelido.

Pro vate, vernáculo é um livro aberto
E, interpretar como aborda-lo é uma arte
Por vezes sua leitura sequer passa perto.

E a poesia sempre faz a sua parte
Talvez puristas achem que não está certo
Mas é assim, todo bardo constrói destarte.


2 comentários:

  1. Perfeito, caro vate. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.

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  2. Lindo e reflexivo,amigo Jair.

    Seu blog está na minha lista de blogs a visitar e recebo suas atualizações.


    Obrigada pela visita e carinhosos comentários.Volte sempre!

    Beijos sabor carinho e um fim de semana de paz e alegrias

    Donetzka

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