quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Tempo

São inimigas ou camaradas as horas?
Enquanto eu permaneço aqui sentado
Então se nada faço, existem demoras
Ou o tempo é meu inimigo descarado?

Contra correr do tempo existe escora?
Se você nada faz, quem fica cansado?
Quando relógio manda tempo embora
Um tic-tac parece continuar a seu lado.

O tempo é presente não passa ao largo
Está dentro de nós mas ainda nos rodeia
Inexorável, segue e não admite letargo.

Numa ampulheta sempre escoa a areia
E meu tempo, não comprimo ou alargo
Sequer mesmo com adrenalina na veia.

2 comentários:

  1. Meu caro amigo poeta Jair, estamos atrelados à metáfora tempo. Um abraço. Tenhas uma ótima tarde.

    ResponderExcluir
  2. Ih... também penso no tempo! Sempre foi amigo, mas de uma hora pra outra... será que vai virar inimigo?
    Ótimo fim de semana!

    ResponderExcluir