terça-feira, 5 de setembro de 2017

Terrarismo

Movem-se as placas e o solo estremece
Essa crosta que parece haver dormido
Em pontos estranhos enrugando-se cresce
Apavorando com furor de seu ruído.

Das obras humanas, um nada permanece
Caos descomunal quase tudo perdido
Certa solidez que havia, desvanece
Experiência que não faz nenhum sentido.

O Homo surpreso por ser assim destarte
Não acostuma ao telurismo, jamais
Não entende que independe de sua parte.

E não sabe que terremotos são normais
Uma forma do Planeta mostrar sua arte
De um ser imponente sobre os demais.

Um comentário:

  1. Isto é da natureza do planeta, meu caro amigo poeta Jair. UM abraço. Tenhas uma boa tarde.

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