Movem-se as placas e o solo estremece
Essa crosta que parece haver dormido
Em pontos estranhos enrugando-se
cresce
Apavorando com furor de seu ruído.
Das obras humanas, um nada permanece
Caos descomunal quase tudo perdido
Certa solidez que havia, desvanece
Experiência que não faz nenhum
sentido.
O Homo surpreso por ser assim
destarte
Não acostuma ao telurismo, jamais
Não entende que independe de sua
parte.
E não sabe que terremotos são normais
Uma forma do Planeta mostrar sua arte
De um ser imponente sobre os demais.
Isto é da natureza do planeta, meu caro amigo poeta Jair. UM abraço. Tenhas uma boa tarde.
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