quarta-feira, 20 de maio de 2015

Ao avião


Na vastidão do azul cerúleo vai fundo,
Sulcando o espaço, ignorando a terra,
Voando pelo ar e observando o mundo,
A aeronave que certo mistério encerra

Mostra esteira sem fim a qual não erra
Vai embalada solitária nessa amplidão
Fitando horizonte vence qualquer serra
Reta e obtusa é a trajetória deste avião.

Voa como se o Infinito então buscasse,
Esperando desvendar um mistério além
Talvez a magia eterna e sua ignota face.

Vai rápida, e nada deixa para ninguém
Embora o rastro fumígero pelo ar trace
Está integrada a esta vil terra também.

2 comentários:

  1. Caro amigo poeta Jair, quando criança morei no interior e toda vez que um avião riscava o céu era um acontecimento. Lembro-me que minha avó dizia aeroplano, melhor "OROPLANO".
    Um abração. Tenhas uma boa tarde.

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  2. Avião... O que me arrepia são as ousadas e dificílimas acrobacias aéreas da Esquadrilha da Fumaça da FAB. Que loucura!! Que coragem...
    Gostei muito.
    Abraços!

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