Soneto-acróstico
Foi naquela sexta feira dita santa
A santa Lisboa vivendo tranquila
Terremoto de uma absurdez tanta
Arrasou cais, cidade, arredores, vila.
Látego divino que pois se agiganta
Temeu cristão na sacristia, na fila
Estrondo, que todo povo espanta
Reduzindo tudo, e Lisboa aniquila.
Rio Tejo as mansas águas revolteia
Envolvendo os incautos ribeirinhos
Morrem afogados até na densa areia.
Ouça o céu, não estamos sozinhos!
Terror e perdão previdência semeia
Outra vez encontraremos caminhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário