quinta-feira, 14 de maio de 2015

Soneto-acróstico


Do que não se explica, nada a esperar
Ouvir aquela canção e não saber onde
Improvável sensação de certo mal estar
Mexe com algo, que talvez se esconde.

Para que decifrar esse tal sentimento
Onde existe visível imprecisão da fala
Nada no imponderável, nenhum alento
Deixando rolar, todo o restante se cala.

E alguns lhe dão nome, por que não?
Razoável supor que prá tudo há razão
Átimo de bom senso, nesse perceber.

Vivenciando sem questionar essa vida
Estar pois na própria existência inserida
Logo, muito melhor vamos rosas colher.

Um comentário:

  1. Parabens Jair.. sempre com uma sonoridade e conteúdos excepcionais..
    muito bom ler sonetos assim.. abraços

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