quarta-feira, 6 de maio de 2015

Novos tempos

Comprador torna-se ectoplasma
Mero operador de compra virtual
E viveremos em cidade fantasma
Aonde tudo é meramente irreal.

Acabou para sempre o comprar
Na simpática lojinha da esquina.
Meu amigo, estimule seu avatar,
Que compra virtual virou rotina.

Ficará às moscas toda lojinha
Que ousar permanecer aberta
Um despertar novo se avizinha
Isso é real é a coisa mais certa.

Do jeito que o mundo caminha,
Se comprará até bebê em oferta.

4 comentários:

  1. Pois é querido amigo poeta Jair, tudo tem se transformado tão rapidamente. Tu lembras quando ocorreu o boom dos supermercados lá nos anos 60/70, que mudava o jeito do consumidor comprar? Então, naqueles dias um amigo da minha família mostrou-nos um poema que ele fizera sobre o "Super". Lembro-me ainda dos últimos versos, mais ou menos assim: As pessoas compram tudo no Supermercado/ armas, munições, foguetes/ um dia comprarão cópulas/
    Pois e´, se aquele amigo fosse vivo hoje, o que não diria...
    Um abração. Tenhas um ótimo dia.

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  2. Amigo, relembrando: o poema terminava assim, se não falha a memo:
    As pessoas compram tudo no supermercado
    comida, bebida, variedades,
    armas, munições, foguetes,
    mas ainda comprarão cópulas...
    Um abração.



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  3. Oi Jair,
    Eu não compro nada virtual, se aqui já faço barraco se o que compro não for o certo, imagina se vier algo quebrado.
    Beijos no coração

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  4. Acho que serei a última a frequentar as lojinhas, adoro ir às compras, não compro nada na Internet. Fazem força para me tirar uma das alegrias da vida, sair para procurar e comprar. Não conseguirão! rs
    Abraços!

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