domingo, 7 de junho de 2015

À morte


O medo de morrer, um frio na barriga
Noite insone, temendo fria escuridão
Fantasmas, pesadelos, há quem diga
Mas morte ceifadeira não é pura ilusão.

Há, porém, aquele mortal que não liga
Pensa, ao inevitável destino, dizer não
Topar com certeza da morte não instiga
Como a exigir da morte, sua absolvição.

Mas, um dia, todos estaremos na essa
E até negadores na mesma horizontal
Que à morte compraz de matar à beça.

Porquanto somos todos mortais, afinal
E falecimento é apenas fim que começa
Preço que se paga por ter nascido mortal.

2 comentários:

  1. Amigo poeta,
    a morte é um tema muito polêmico
    para nós ,simples mortais!
    Muitos poetas falaram e ainda falam sobre essa passagem,
    mas há um mistério nos olhos humanos,
    quando poetamos a esse respeito!
    Lindo,Lindo e lindo poema,amigo!
    http://www.elianedelacerda.com

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  2. Não que seja meu tema preferido em falar da morte, mas falo, leio e me atrai justamente pelo infinito mistério que jamais saberemos. As perguntas não param diante de tantos porquês.
    Abraços, amigo!

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