quinta-feira, 11 de junho de 2015

Alienante aliteração

Soneto-acróstico 

Pobre poeta de perversos poentes
Ousando, objetiva outra obsessão
Então entranha-se entre seus entes
Tendo talvez talento um tanto truão.

Assim adjudica apenas admiração
Regateia rumos retilíneos regulares
Outrora obnubilava óbvia obstrução
Sem saber de sentenças seculares.

Vai vivendo vil vagabundo a vadiar
Embora escriba escuso excepcional
Recusa relação repressiva reticular.

Seresteiro semântico, sóbrio social
Onírico organizador oblato oracular
Sacode sacana sociedade, sideral.

2 comentários:

  1. Oi Jair,
    Não entendi o soneto, pois você é muito culto e não consigo alcançá-lo.
    Linda noite
    Beijos

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  2. Amigo Mestre Jair, mais uma vez a lapidar a palavra. Nos presenteia com um poema nota 10. Um abração. Tenhas uma boa noite.

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