Frente ao espelho quando vejo meu rosto
Sei que que se aproxima o fim da batalha:
Pele flácida, decompondo-se ao sol posto,
Informando que passar dos anos não falha.
Em quase tudo sou aquele ser decomposto,
Onde essa idade madrasta tanto trabalha.
O tato, a vista, o ouvido, o olfato e o gosto,
Desagregam-se, me indicando a mortalha.
A carne não é somente matéria bastarda,
Que com o tempo vai perdendo seu brilho
É indicador mostrando o tempo que tarda,
Que é hora de passar cetro para seu filho.
Então não olho amoque para a retaguarda
Porque a sepultura será meu próximo exílio.
Pois é, caro amigo poeta Jair, queiramos ou não, estamos em contagem regressiva. Tal sentimento acompanha-me desde quando fiz os "sessentinha"
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um ótimo fim de semana.
Super tenso mas verdadeiro ... por isto é q a vida sempre se nos apresenta nova a cada dia ... urge viver sem perder tempo ...
ResponderExcluirEu sei disso, quem não sente o mesmo?
ResponderExcluirÉ triste, dá uma baixa e perguntamos qual é o sentido de tudo... Sei lá.
Abraços, deixe pra lá...