domingo, 12 de fevereiro de 2017

Noturno

Noite, filha do mesmo pai mas, do sol rival
Também, guardiã do atro, e oposta a luz do dia,
Então tu nascestes do astro-rei em agonia,
Mas findará quando este voltar, afinal.

Ao menos, escondes tanto o bom como o mau,
Tal como obstando tudo com sua magia
Enquanto a luz, este Planeta desvaria,
Noite que acorda o noctívago bacurau.

Entretanto, tu vais adormecer também
Como deste negror estivesses cansada
E vais saindo, enquanto novo dia vem.

Daí desaparece como fosses um nada
Dormindo tão somente de dia, porém
Pois permaneceu desperta de madrugada.

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