segunda-feira, 11 de maio de 2015

A crosta

Soneto-acróstico 

Uma carapaça se assim lhe aprouver
Máscara que deixa todo mundo a parte
Até mesmo casca de árvore qualquer
Segunda pele uma espécie de baluarte.

Esse casulo abrigo todo mundo o tem
Garante privacidade e não custa nada
Uma casca que aqui garante também
Nadar de braçadas na mágica estrada.

Deixe-se chegar ao abismo, na beira
Assim você garante efetiva adrenalina
Pode torna-se o cara pela vez primeira.

Então fazendo a perfeita sintonia fina
Logo saberá tudo aquilo que o queira
E que o tempo tua caminhada ilumina.

3 comentários:

  1. Bom dia Jair,
    A minha caminhada saiu da crosta e machucada caminha para o fim.
    Estou doente,
    Beijos

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  2. Meu querido amigo Jair, poeta e senhor de todas as palavras, estou dentro da poesia, aliás meus poetas amigos tem este dom, talvez por amar tanto poesia, de ler e buscar algo, que sempre existe nas entrelinhas...aqui, mais solto me sinto, deixando entrever por minha segunda pele, o que há de mais verdadeiro em mim, aqui sinto que posso ser livre com as palavras e os sentimentos, e que o tempo ilumina minha caminhada. Sempre a me surpreender meu digníssimo amigo Jair.
    ps. Carinho respeito e abraço.

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  3. Amigo poeta Jair, sempre a esmirilhar a palavra, a extrair o sumo das mesmas, aquilo que não é percebido por nós outros.
    Um abração. Tenhas uma boa semana.

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