domingo, 3 de maio de 2015

Ser poeta

Nenhum poeta ostenta serenidade
Se pretender um poetar fecundo,
Algo que desafie sua capacidade
Ou que abale o vazio deste mundo.

Porque não lhe é facultado também
Deixar as coisas em volta observar
Com muita acurácia como convém,
Depois compor um trabalho peculiar.

O poeta é o fulcro da humanidade
Sobre o qual certo universo volve
Sem ele não haveria criatividade
Porque toda a literatura dissolve.

Filho de Érato diz apenas verdade
Que sabedoria do mundo envolve.

2 comentários:

  1. Oi Jair,
    Estou fazendo almoço e respondendo os comentários: eu já vivi bastante e que não importo mais com nada.
    Eu não sou poetisa, mas você sim é um grande poeta e contista. Cuida-se para não morrer, pois vai deixar saudade.
    Tá servido almoçar conosco: lombo assado com batatas e os complementos, já queimei até o dedo.kkk
    Sou boa cozinheira, já estou morrendo de fome.
    Beijos no coração

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  2. Como pretensa poeta, o que menos me preocupa é se sou ou não...
    Lindo poema, este!

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