Esta
tarde escorre por meus dedos
Enquanto
calado falo pras paredes
Explicando-lhe
porque calo medos
E
porque meu pensamento tem sede
Tão
frágil aqui mas lá fora desafio
Os
pássaros voam contra o vento
A
multidão na rua corre como rio
E
para mim guardo o pensamento
Derreto-me
nesta tarde de janeiro
Esperançoso
que passe o longo dia
Navegando
como trágico barqueiro
Vendo
a vida como muito não via
Caminhando
triste neste sendeiro
Faço das minhas agruras poesia.
Faço das minhas agruras poesia.
Vejo que para você, o domingo foi profícuo. Rendeu-lhe um belo poema.
ResponderExcluirBeijo, Jair!
Adoro esse tipo de poema, embora um pouco triste, introspectivo, e muito sentimento. Belo.
ResponderExcluirAbraços, amigo Jair. Boa semana.