Turbulento foge o Rio de
sua calha
Com fúria inusitada come
barrancos
Ao pobre ribeirinho, deus
lhe valha
Salvem-se negros, mulatos,
brancos
Num arroubo devora até as
praias
As quais então o continham
no leito
Pois indiferente a reclamos
e vaias
Invade casas e campos a seu
jeito.
Esse rio é autoritário e
majestoso
Reclamando posse de sua
beira
Se a desmatam torna-se
furioso
Ignora aqueles que a vida
inteira
Viveram de seu curso tão
piscoso
Está cobrando a fatura o
Madeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário