Olha aquele ser que vai
se arrastando.
Será o dinossauro que
se perdeu por aí,
Então está ao léu
procurando o bando,
Perplexo, não se acha,
e não caiu em si?
Tem olhar vago a dizer,
como, quando?
Um dia fui passear um
tanto e me perdi
Agora não sei se vou,
volto, me mando.
Gastei energia, até nas
calças fiz xixi.
E bem forte já foi,
hoje do vento apanha
Nota-se como fazendo
parte do cenário
Átomo perdido na teia
de uma aranha.
Resta-lhe este arrastar
lento e solitário
Indaga-se quem é essa
figura estranha?
O que vemos aqui? é o septuagenário!
Meu caro poeta Jair, o andar da carruagem transforma a gente! Olha, ainda não alcancei os 70, mas já sinta a mão pesada do tempo. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.
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