sexta-feira, 25 de novembro de 2016

A perereca e flor


Apenas sossego a perereca queria
Pousada modestamente numa flor
Que a chamasse de rela, rã ou jia
Nunca lhe causaria a mínima dor.

Na mata entre os galhos ela vivia
Entre batráquios a menor rãzinha
A qual vive à noite e dorme de dia
Que vaidosa nunca perde a linha.

Porém se um grande anuro seria
Nem sequer havia pensado nisso
O negócio é manter-se na alegria
Para nunca desvanecer seu viço.

E se conseguir ser tema de poesia
Não há motivo para cair no sumiço.

Um comentário:

  1. Eta rãzinha dengosa, meu caro amigo Jair. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.

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