Pouco importa o que nesta vida anelo,
e do que consiste aquilo que sonho;
ou quanto mistério por aí desvelo,
e mesmo no que minhas fichas ponho.
E pouco importa se desejo alento,
ou se continuo andando à frente;
porque sou dono do meu pensamento,
e as dores da vida sou eu quem sente.
Então, não sou homem de chorumelas,
tampouco de só traspassar remanso;
confio demais em minhas canelas,
e se tenho meta, corro e não canso.
Pra mim barreiras da vida são belas,
portanto quando eu as encontro,
avanço.
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