sábado, 18 de julho de 2015

Confissão


Vejo-me como um mau ator em cena,
Que sequer sabe cumprir o seu papel,
Mesmo que atuação seja tão pequena
Busca merecer ao menos certo troféu.

E mantenho expectativa assim serena
No dia-a-dia dessa vida deixo cair o véu
Então se a minha satisfação será plena
Será porque às minhas escolhas fui fiel.

Portanto deixem-me verter a eloquência
Se a tenho, se a disponho com certeza
Pois pior seria concordar com ausência.

Nem tudo que escrevo mostrará beleza
Mas haverá verdade e grande coerência
Em tudo que produzo e ponho à mesa.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, de acordo com vossa filosofia. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.

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