segunda-feira, 13 de julho de 2015

A noite


Quando o relógio as horas que vão aponta
E uma noite tenebrosa vem esconder o dia,
O sol se recolhe, e surge selene meio tonta
A qual desperta inesperada e lúdica fantasia.

Será um espetáculo maravilhoso, de monta
Que aos namorados inspira sexo e euforia
Mas, que no calendário diuturno não conta
Se não mais houvesse o luar o que se faria.

Entretanto, noite todos os temores esconde
Aqueles que durante o dia afligem a alma
Que permanecem ocultos não se sabe onde.

Então, essa escuridão quase tudo empalma
Muito embora por ali um certo mistério ronde
E tudo mais em volta permanece em calma.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta, a noite, ah, a noite que tanto se tem falado sobre ela... Mais um tema no qual o amigo poetiza com autoridade. Um abração. Tenhas uma ótima semana.

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