Foste luminoso?
Já ninguém mais o vê
Enterrado agora
tal esquecida quimera.
Somente quando
vivo enxergavam você
Depois que
morreu tua memória já era.
Ao pó retornou,
e não indague o porquê
A sua vida
terra foi apenas uma espera
Apenas aquele
mísero rastro no parquê
Ou somente um
dia claro de primavera.
Na terra úmida,
será comida de vermes
E que fora uma
ser vivente, mulher linda
Está sendo devorado
desde a epiderme.
Porque a vida,
só é vida até que finda,
Depois será uma
podre matéria inerme
Pois não existe
antídoto prá morte ainda.
"Acostuma-te à lama que te espera", esse é o mote que rege esta vida merda!
ResponderExcluirAndas lendo Augusto dos Anjos, Jair?
ResponderExcluirEsse teu poema lembra "Psicologia de um Vencido".
Obrigado pela sua nobre e fiel presença repentista no meu blog.
Lamento não poder corresponder a altura.
Abraços!
Gostei muito, não sei por que os poetas quando falam da morte, comovem tanto! Muito mais do que quando falam de amor.
ResponderExcluirAbraços, amigo!