Eu
sou aquele despercebido no mundo
Como
uma pessoa transparente fosse
Enquanto
este velho Planeta iracundo
Aos seres indesejados não dá doce.
Eu
sou apenas um espectro, um nada
E
a ninguém no mundo ofereço perigo
Por
outro lado caminhando na estrada
Sigo
sempre só, ninguém vai comigo.
Sou
quem que não se vê quando passa
Pergunto-me
por que terá que ser assim
Um
morto vivo perambulando pela praça
Sem
ninguém jamais olhando para mim?
Admito
minha existência não é sem jaça
Porém, por que há de ser este meu fim?
Boa tarde, Jair, sempre gostei de sua escrita e fazia minhas visitas . Percebi que não me respondeu mais e nem deixou seu rico comentário em meu blog. Não sei se escrevi algo que lhe ofendeu, se isso aconteceu lhe peço desculpas, pois sinto a falta de sua visita e comentário, é o que nos deixa bem com o que escrevemos. Fico no aguardo. Grande abraço!
ResponderExcluirMeu caro amigo Jair, sempre os senhor de todas as palavras, tua prodigiosidade sempre me encantou, esta tua intimidade coma s palavras e os sentimentos que se se arrastam juntos, os sentidos... não tive como não em comover com este poema, tão meu, tão eu e ao mesmo tempo me alegro por conseguir ver assim, um dos melhores remédios é reconhecermos (acredito); sabe quando digo que a poesia tem a mania de colocar de forma linda comovente, algo por vezes que nos é dolorido. Mais um belo poema.
ResponderExcluirps . Carinho respeito e abraço
Poema triste e comovente, sim. E foi ao Jair Machado, numa postagem que fiz de Manuel Bandeira que lhe disse que os mais belos poemas para mim são exatamente os tristes:
ResponderExcluir(...) "poemas tristes, poemas têm de ser profundos, algo que faça algum rebuliço nos nossos sentimentos. que nos faça pensar e ao mesmo tempo ficar muitas perguntas no ar... justamente para nos levar a refletir sobre nossas vidas, o sentido que achamos nela etc e tal. Ou também nenhum sentido. Fica a escolha do freguês..."
Abraços, amigo!
Gostei!