terça-feira, 28 de julho de 2015

Tormenta


Uma confusão de raios e sons se ouvia,
Tudo sacudia aquela tempestade brava,
Terra, água, vento e lama que escorria
Uma trovoada com o ar se embaraçava.

Emborrascado o oceano se embravecia
E a manhã com tardinha se equivocava,
Enquanto o povo tão abalado estremecia
Com estrondo horrível, que assombrava.

Nuvens tantas sólidas como rochedos,
Cumulus nimbus altos como obeliscos
E tudo despencando como de penedos.

E altíssimos sons deixam todos ariscos
Assombrados, atônitos com seus medos
Dançando no céu os coloridos coriscos.

Um comentário:

  1. Bela descrição poética de uma tormenta através de um soneto. meu caro amigo poeta Jair. Um abraço. Tenhas uma boa noite.

    ResponderExcluir