Casaram-se nesta
terra este e aquela.
Ele filho da puta,
ela de mesa e panela
Entre eles dois
havia apenas disparate
Previa-se no
casamento muito combate.
Casados porquanto
ele desejava só ela
Como um troféu sem
qualquer sequela
Sem que a verdade
dessa união retrate
Nessa existência de
matizado escarlate.
Contudo, os que
viam nela tanta pureza
Daquele viver
comedido, calmo e morno
Jamais desconfiaram
que ali havia vileza
A virginal traía o
maridão pelo entorno
Que da honestidade
dela tinha certeza
E jamais percebeu
que tornou-se corno.
Meu caro amigo poeta Jair, em primeiro lugar, meu agradecimento especial por tua bondade de deixar vários comentários, réplicas-acrósticas-poéticas sobre o genial Quintana, lá no meu modesto espaço além de homenagear a mim, que me considero um simples diletante. Muito obrigado.
ResponderExcluirSobre teu de hoje, corrobora aquilo que digo sempre, tu poetizas sobre qualquer coisa. Tu brincas com as palavras, poeta Jair.
Um abração. Tenhas um belo domingo.