Olhando espelho, admiro rosto que me vê
Não sei exatamente de quem é essa face
Ali está me olhando e me pergunto porquê
Entre eu e ela a atração parece que nasce.
Nem semelha formosa imagem, veja você
Até desdenha um pouco como tendo classe
Assim lembrando semblante que vi na tevê
Haverá entre nós certa amarra que enlace?
Ou este espelho fabrica nossa semelhança,
Para então desenvolver entre nós simpatia
Portanto manipula-me como eu fora criança?
Ou é engano, toda a semelhança só eu a via
E o espelho nem de longe respira confiança
Porquanto sua função só é mostrar sintonia?
Oi Jair,
ResponderExcluirComo sempre fazendo lindos sonetos
Saudades
Beijos
Dorli
Boa tarde, querido amigo Jair.
ResponderExcluirSeu soneto nos traz versos para refletirmos sobre o que somos perante nós mesmos.
O espelho nos mostra o que queremos ver, mas será que nos mostra a verdade da nossa alma? Você, nos traz à luz várias leituras com seus ricos sonetos. Jair, aproveito para pedir o seu voto para o meu poema que está no espaço da Lindalva. Ele é o de número 12. Título: Adeus......
Endereço: http://ostra-da-poesia.blogspot. com.br
Fico-lhe muitíssimo grata! Ah! É até amanhã , meia noite. Mais uma vez obrigada!
Caro amigo poeta Jair, às vezes, eu acho que o espelho é um brincalhão, outras, penso que ele é um carrasco.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.