A vida que no animado
corpo ardia,
Não mais ali
está, não mais a vejo,
Se fez
invisível, mesmo à luz do dia
Desapareceu
apesar do meu desejo.
Vicejava,
porque chama nela havia,
Porém sei foi,
não lhe resta lampejo,
Porque
existência é rua de única via
Mas quando se
vai, se vai de sobejo.
Ainda que tenha
sido suave, de leve
Até que apagou,
cumpriu seu destino
Como todo ser
vivente pode e deve.
Porque não há
qualquer sopro divino
Que torne
perene essa vida tão breve
Motivo não há para qualquer desatino.
Caro amigo poeta Jair; morte consequência da vida, mistérios para uns, naturalidade para outros, mas certo que da dita cuja ninguém escapa.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um bom dia.
"Espero quando meu dia chegar, quando meu olhar tiver o brilho opaco da despedida, que eu tenha a doce ilusão de que a morte não me venha tão amarga, que me toque docemente e, sobretudo, com compaixão".
ResponderExcluirAbraços, amigo Jair!
(parte de um texto meu)